POPULAÇÃO APÓIA PMA PARA REALIZAÇÃO DA OBRA NA 13 DE JULHO

A Prefeitura Municipal de Aracaju - PMA, sempre preocupada com a segurança do cidadão, não tem medido esforços para que a obra de contenção das águas do Rio Sergipe não cause mais transtornos no Bairro 13 de Julho. A população local está ansiosa pelo fim da obra.

Mesmo com provas de que é extremamente necessária a construção de barreiras que impeçam ainda mais o avanço das águas e sendo em caráter de urgência por causa do risco de desabamento da avenida Beira Mar, alguns órgãos estaduais preferem

colocar em foco questões pessoais e políticas, ao invés de avaliar as consequências de interromper uma obra já iniciada. A população que solicita ao Poder Judiciário que compreenda a necessidade da conclusão da obra, já que por conta dos embargos não foi possível finalizá-la dentro do prazo previsto.

Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, no final e 2013, as obras continuam em ritmo acelerado para o trânsito no local seja restabelecido e a maré seja contida. Os moradores do local apoiam a realização da obra, já que a invasão as águas na avenida já derrubou um abrigo de ônibus do local e causava desassossego em todos que diariamente conviviam com esta situação.

Paulo Roberto Melo Alves mora próximo à obra e considera a decisão de realizar uma contenção da maré extremamente necessária. “A obra é muito importante e apoio a Prefeitura de Aracaju na realização dela, já que vai reforçar a mureta.

O odontólogo João Garcêz disse que a necessidade da contenção estava “a olhos de criança” e que já pôde perceber que o impacto ambiental na região é quase zero. “Ao sul de Sergipe existem outras obras com maiores agressões à natureza. Acho bastante propícia a construção essa contenção e essa postura é fruto da capacidade do nosso prefeito. Na Orla de Recife, por exemplo, houve a necessidade da construção de um quebra-mar, como esse de Aracaju”, disse o dentista afirmando que, para ele os embargos foram de ordem meramente política e o posicionamento da justiça foi inconveniente e não para o bem público.

A defensora pública aposentada Lígia Maynard, moradora da região há 44 anos, queixa-se dos transtornos que a demora na conclusão a obra está causando e que a não realização da mesma poderia causar uma catástrofe. “As explicações técnicas fornecidas pela Prefeitura de Aracaju já são satisfatórias e dizem a necessidade de proteger os moradores da 13 de Julho que a qualquer momento teriam as estruturas dos prédios abaladas e, consequentemente, aconteceria uma catástrofe. Durante esses anos que moro aqui nunca vi ondas tão fortes como as que estavam ocorrendo. Ao meu ver, em nada essa obra atinge o meio ambiente ou a correnteza do rio. A Prefeitura está tentando protegendo a população, mas por conta de rezinga de alguns, o povo está sendo sacrificado”, enfatizou.

O padre Valter Ivan, pároco da igreja São Pedro e São Paulo reforçou a necessidade da conclusão da obra que deve ser colocado como prioridade o bem da população. “Temos que avaliar uma série de aspectos, mas, sobretudo, é certo dizer que a obra é necessária não apenas pelos estudos realizados, mas também pelo que víamos o que estava acontecendo diariamente com o avanço da maré. Mais cedo ou mais tarde teríamos problemas realmente sérios”, explicou o pare dizendo que é também importe que se faça um estudo de impacto ambiental, porém, pelo que percebe a construção da contenção não traz impactos, já que não é realizado no leito do rio. 

“É lamentável que a briga e interesses exclusos faz com que a obra não avance, aumentando o transtorno para a população. Se a obra é confiada a Prefeitura e a função dela é desenvolver o seu trabalho, que o faça e da melhor maneira possível”, conclui pe. Valter.

Outra moradora inconformada com os embargos a justiça e a questão pessoal que impede a conclusão da obra na 13 e Julho é Alba Vasconcelos que afirma que a mesma já deveria ter sido realizada há mais tempo. “Estamos aqui muito vulneráveis, já que as ondas ultrapassavam o balaústre constantemente. Cheguei a pouco de Montevidéu e vi a quantidade de enseadas que a cidade possui e que não prejudicam o mar. Apoio a Prefeitura e Aracaju nessa decisão e estou ansiosa para o término da obra”.

A moradora Ilma Rosa está ansiosa pelo fim da obra. “Essa obra deve terminar logo e a Justiça deve deixar a Prefeitura terminar logo. Agora me sinto segura com essa obra”, garante.

Para Célia Regina, a obra vai solucionar um problema antigo da região. “É um absurdo os embargos que a Justiça fez, me sinto me prejudicada. Aqui não era uma avenida, é uma rua. Esse é um problema antigo e já deveria ter sido solucionado”, afirma.

 

Fonte: Secom/PMA

 

Foto: Sílvio Rocha

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